Pensemos, por exemplo: na perspectiva da fé, quando a gente olha para a homossexualidade a gente não pode dizer que é opção. Pois opção é alguma coisa que livremente você escolhe; e orientação ninguém escolhe – um dia a pessoa descobre com esta ou aquela orientação. Escolha será a maneira como você vai viver a sua orientação, se de uma forma digna ética ou de uma forma promíscua; mas promiscuidade pode-se viver em qualquer uma das orientações que se tem. Então, já que não é escolha, já que não há opção, já que a Organização Mundial da Saúde desde a década de 90 não considera mais como doença, na perspectiva da fé nós só temos uma resposta: se não há escolha e não é doença, na perspectiva da fé só pode ser um dom. É dado por Deus. Mas talvez os nossos preconceitos não consigam perceber o dom de Deus.
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